A Letra P
7/17/2010

Recebi e adorei :)

LETRA "P"


Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.

Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia p?r Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedra s, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

Escrito por Translator Mom às 08:50


The music in me
8/14/2009

Eu sempre adorei música. É uma coisa que não sei explicar. Aliás, cresci escutando música de todos os tipos. Quando nasci, tinha uma irmã de 17 anos, então ela escutava as músicas dos anos 1980, música de moçada da época, música de baladas, música “moderna”.

Cresci escutando Paralamas do Sucesso, Titãs, Madonna, James Taylor. As do James Taylor, em especial, trazem recordações especiais, as sensações de ser uma menininha de 4, 5 anos escutando “In my mind I’m gone to Carolina” no conforto da minha casa, graças à fita cassete de minha irmã no rádio (claro que eu reconhecia meu nome ali, na música. Há alguns anos descobri que o James Taylor cantava essa música se referindo à terra dele, Carolina do Norte). Ainda hoje ele é um dos meus (vários) cantores favoritos.

Uma de minhas lembranças mais antigas também envolve uma música. Eu devia ter uns 6 ou 7 anos, e meus pais levaram a mim e a minha irmã do meio àquelas feiras de animais de onde as crianças saíam com um peixinho no saco com água ou com um pintinho. Imagina, né? Eu e minha irmã (que devia ter uns 13 anos e sempre amou animais) saímos de lá com dois pintinhos amarelinhos. Eu também amava animais, e me apaixonei perdidamente por aqueles pintinhos. Mas pintinho vira frango e vira galo. E os nossos foram ficando adolescentes. Já não eram os graciosos amarelinhos... já eram meio acinzentados e crescidinhos e, um belo dia, sumiram do quintal (de piso frio, diga-se de passagem). Aparentemente, minha tia (que tinha uma chácara) levou os dois frangos para lá, porque, afinal, como minha mãe ia conseguir manter dois galos no quintal como animais de estimação? E foi uma coisa repentina, ninguém me disse nada, ninguém me preparou. Horrível. Sei que minha mãe não fez por mal, mas fico pensando que eu nunca seria capaz de fazer uma crueldade dessas com o meu filho! Em primeiro lugar, não permitiria nem que ele soubesse que poderia levar para casa um pintinho! (Com peixe é mais fácil, né? O apego não é tão grande e ele não vira tubarão).
E, na época, tocava a música Demais, da Verônica Sabino (só agora, pesquisando, soube que ela é uma versão da música “Yes, it is” dos Beatles), devia ser de alguma novela, porque tocava direto no rádio. Pois bem. Eu escutava essa música e caía no choro, pois conseguia encaixar direitinho a minha situação de “perda” na letra da canção. Até hoje isso é motivo de piada na minha família, claaaaro. Mas eu gosto de lembrar disso e ver como minha relação com a música sempre foi assim, de sentimento, mesmo. Tenho músicas favoritas para todas as ocasiões e amo tantas, mas tantas músicas, que não dá nem pra começar a relacionar.
Eu devia colocar aqui uma música animada, mas para “ilustrar” minha história, com vocês, “Demais”, de Verônica Sabino.



“Foi o tempo que passou, que tem que trouxe e te levou...”

Escrito por Translator Mom às 12:24


E a gripe suína (nova gripe / H1N1)?
7/29/2009




Às vezes acho uma coisa muito chata trabalhar de frente para o computador. Eu fico sabendo das notícias assim que saem do forno e, sinceramente, eu prefiro os dias em que abria o navegador para ler uma fofoquinha inocente ali, outra inútil acolá... Agora, com essa história de swine flu (gripe suína), todo final de tarde sai uma nova matéria dizendo que morreram não sei quantos no RS, que várias grávidas estão internadas em outro Estado, que SP já contabiliza tantos casos fatais... Ai, meu coração de mãe sofre.
Meu pequeno voltaria para a escola hoje, mas ontem à noite recebemos um comunicado adiando a volta para o dia 03/08. E eu, sinceramente, espero que adiem ainda mais, pois não me sinto segura levando o Rafa para a escola. Criança é difícil de controlar, né? Eles levam a mão à boca, tossem e espirram sem muito cuidado e, acima de tudo, nem sabem de que se trata essa gripe nova. Melhor assim, claro.
Sei que não adianta ficar trancada em casa. Posso trabalhar aqui, no conforto do lar, manter meu pequeno comigo, mas o marido trabalha fora, né? E não tem jeito de viver com neuras mil.
Meu medo não é tanto a doença, pois sei que se trata de uma gripe, mesmo... nova, desconhecida, mas ainda assim uma gripe. Muita gente se recupera normalmente, sem remédio. Meu medo é ter alguma complicação decorrente da doença e não ser corretamente atendida (ou qualquer pessoa de minha família, obviamente). Não somos dos grupos de risco e não sei se a rede particular de atendimento médico (que dirá a pública) está de fato preparada e bem orientada para cuidar dos pacientes.
Só resta torcer para que o tempo passe e esquente logo, para esse vírus dar um tempo. Mas, e até lá? A preocupação continua, pelo menos para mim. Já disseram que, junto com o filho, nasce uma mãe, e com a mãe nasce a culpa. E eu digo que a preocupação também, não é? Desde o primeiro instante: ele tem todos os dedinhos? Por que está soluçando? Espirrando? Ai, deixe-me ver se ele está respirando... Mães...
Gostaria de saber como está a rotina e a cabeça de outras pessoas. Não dá nem para pedir a opinião de quem “lê este blog”, afinal, estamos no segundo post! Mas, se você passar por aqui, e principalmente se for mãe, deixe umas palavrinhas.

Escrito por Translator Mom às 11:12


Sábado de chuva
7/25/2009

O frio é bom para ficar em casa.
Ficar em casa é bom para colocar a cabeça para funcionar.
Quando a cabeça começa a funcionar, a gente começa a criar.
Criando, uma coisa puxa a outra.
Para mim, escrever ajuda a colocar organização nas coisas.
Escrever, no caso do blog, vai me ajudar a colocar em ordem as coisas que passam pela minha cabeça e que eu gostaria de compartilhar.
E foi com uma coisa puxando a outra que eu cheguei aqui.

Escrito por Translator Mom às 07:58



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